Encontro de Coros nas Terras da Feira
Apresentação
Foi em meados de 1976 que a direcção da Casa da Gaia da altura pensou realizar as "II Jornadas Culturais da Casa da Gaia - Centro de Cultura e Recreio de Argoncilhe - Feira" que surgiu a ideia da realização de um "Encontro de Grupos Corais". A ideia foi tomando forma e é assim, que no início de 1977 decidiram arrancar com o que viria a ser conhecido por "1º Encontro de Coros nas Terras da Feira", que realizar-se-ia a 24 de Abril desse ano
A partir daí nunca mais parou. Em 2003 o Encontro de Coros começou a contar com participações de Grupos Corais estrangeiros, nomeadamente França e Espanha. Em 2009 contamos ainda com a participação de um Coro da Eslovénia.
Em 2005 a direcção promoveu alterações na organização do Encontro de Coros, descentralizando-o. Nesse ano este evento realizou-se em Argoncilhe e S. Vicente de Louredo. Nos anos seguintes viria a realizar-se também em Fornos, S. Miguel do Souto e S. João de Ver. Várias dezenas de Grupos Corais de norte a sul do País passaram já pelo Encontro de Coros nas Terras da Feira, incluindo as regiões autónomas da Madeira e dos Açores.
Um evento que tem sido, claramente, mais uma aposta ganha pela Casa da Gaia!
45º Encontro de Coros - 2023
Grupo Coral da Casa da Gaia
O Grupo Coral da Casa da Gaia foi fundado em 1971, sendo a primeira atividade a nascer na Associação.
Sob a direção artística do Maestro Joaquim Alves Marques, desde logo apostou em dignificar a música popular portuguesa - "Cantar do Povo para o Povo" era o lema do Grupo Coral.
A Casa da Gaia organiza o mais antigo Encontro de Coros no Concelho de Santa Maria da Feira, denominado Encontro de Coros nas Terras da Feira. Organiza também desde alguns anos a esta parte um Concerto de Natal e/ou Ano Novo.
Assiduamente, participa em concertos e espetáculos de norte a sul de Portugal e ilhas, assim como no estrangeiro como França, Espanha e Eslovénia.
Foi convidado para fazer parte da Coletânea dos Melhores Coros da Região, tendo realizado gravações para elaboração de um CD. Em 2014 gravou o seu primeiro DVD.
É sócio fundador da FENAMCOR - Federação Nacional Movimento Coral, movimento que pretende contribuir para a dignificação e valorização do canto coral em Portugal.
Maestro: Rui Ferreira
Grupo Coral Ciudad de Zamora
Fundada em 1996. Já tocou repertórios de todos os estilos: música antiga, clássica, tradicional, religiosa, moderna... Atualmente trabalha na incorporação de partituras compostas do século XXI e nas últimas décadas do século XX, embora a sua lista de obras de Música Sacra percorram 8 séculos e podem ser executadas como um concerto didático, com diagramas e imagens projetadas. Possui ainda um repertório composto especificamente por peças de teatro musical e outro de música ligeira.
Participou em alguns dos melhores concursos nacionais de polifonia e atuou num grande número de cidades espanholas. Já cantou na Bélgica, Itália, Letónia, Dinamarca, Suíça e Portugal.
Grande parte de seu repertório é próprio, composto ou arranjado especificamente para o coro. Publicou um CD intitulado "Musicales a quatro voces".
Grupo Choral Poliphonico de Coimbra
Fundado em 1972, o Choral Poliphonico de Coimbra foi dirigido, durante vinte anos, pelo Maestro José Firmino, sucedendo-lhe o Maestro Luís Batalha, e desde 1993, o Maestro Paulo Moniz.
Atualmente, executa um repertório de música sacra e profana, do séc. XVI ao séc. XX, desenvolvendo a sua atividade maioritariamente a nível nacional, incluindo Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores e com inúmeros intercâmbios com Coros estrangeiros.
Atuou em diversos países europeus, nomeadamente, Espanha, França, Itália, Alemanha, Eslovénia, Roménia, República Checa e ainda em Cabo Verde, Macau, e Japão, onde desenvolveu o Projeto "CANTAR PORTUGUÊS NO ORIENTE". De referir que em Macau acompanhou a celebração da última missa em português e no Japão participou nas comemorações oficiais dos 150 anos do nascimento de Venceslau de Morais.A Câmara Municipal de Coimbra concedeu-lhe, em 1978, a distinção de "Coro Representativo da Cidade" e, em 1982, a Medalha da Cidade, pela sua atividade ao serviço da música e da cultura.
Das muitas atividades desenvolvidas, destacam-se a coorganização das comemorações dos 460 anos de Amizade Portugal-Japão, o concerto comemorativo da reabertura do Convento de Santa Clara-a-Velha, a participação no espetáculo "Coimbra Vibra" e na Conferência-Concerto sobre D. Pedro de Cristo.
Realça-se, ainda, a participação, em 2005, na Sessão Solene das Comemorações Oficiaisdo Dia da Cidade, no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, e em 2007, o encerramento musical da cerimónia de inauguração da Casa Museu Miguel Torga. Nos anos de 2006 e 2007, foi promotor e parceiro cultural, com a Direção Regional da Cultura do Centro e o IPPAR de Coimbra, nos projetos "Sons do Património" e "Voz e o Espírito".
Por sugestão do Maestro Paulo Moniz, tem vindo a desenvolver o Projeto "Maio Coral" que todos os anos proporciona encontros/intercâmbios com coros nacionais e estrangeiros, de reconhecido nível artístico, com vista à divulgação da música coral e da cultura portuguesa e, em simultâneo, muito tem contribuído para a divulgação do património cultural de Coimbra.
Ao longo do seu historial foram elaborados vários registos discográficos, destacando-se,entre outros, dois LP's na década de 80, um cd comemorativo dos 25 anos de atividade(em 1997) e, no ano de 2017, um outro cd com repertório alusivo ao Projeto "A VOZ E O ESPÍRITO II" para Órgão de Tubos e Corox.